Recessão. Emprego. Sócrates. Eleições

A recessão está instalada. Muito tardia e nebulosamente reconhecida pelo BdP e da mesma forma admitida por Sócrates e seus ministros.
É o lamentavel corolário de uma governação feita de mentiras e sacrifícios para a economia real (trabalhadores e PME’s) e de benesses para a alta finança e macro-economia, que resultou em mais do mesmo para os mesmos, depois das medidas já tomadas e anunciadas para fazer face à situação da “crise” actual, que decorre com tendência para se agravar.
Nenhuma entidade (USA – UE – Bancos Centrais – FMI – etc.) ou governo que participou na estratégia politíca que levou os numerosos países a este colapso da globalização é capaz de adiantar nada de substantivo como solução, nem seu tempo de retoma. Tudo está envolto em densas nuvens de corrupção e especulação, que estranhamente continuam invisiveis aos olhos dos responsaveis politicos pela sua formação. É a economia de mercado no seu esplendor, a iniciativa privada a mostrar toda a gula, nos seus objectivos finais de se apoderar da máxima riqueza em detrimento de quem trabalha e da justiça social.
Voltemos à política nacional.
Sócrates, de mentira em mentira, vai governando o país. Só um exemplo.
Fez uma Lei laboral que estabeleceu novas facilidades de despedimento, alegando novas oportunidades de emprego, quando já se vislumbravam cenários de crise na economia real. Agora, brama que a sua maior prioridade é manter os empregos, o mais possível, e que tudo fará nesse sentido.
Quer o PM, CONVENCER O PAÍS, que aquilo que facilitou durante 3 anos, vai no ultimo ano de mandato e em muito pior situação, dificultar ou impedir. É óbvio que a mentirola demagógica, é só mais uma a juntar ao seu cardápio eleitoralista, já em preparação. Não sendo um acaso já alguém ter começado a perguntar, nos mídia, se, sim ou não, as legislativas deveriam efectuar-se em simultâneo com as europeias?
Começa assim a quererer-se marcar eleições para a data conveniente ao PM. E NÃO AQUELA QUE A LEI PREVÊ, ouvidos os partidos pelo PR.
Curiosamrnte o álibi é a poupança, não pssando pela cabeça dos “inventores” a possibilidade de serem cortadas verbas aos partidos para as campanhas, como forma de contenção de gastos.

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