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Posts Tagged ‘Sócrates’

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As frases, encerram um certo sarcasmo. Convidamos os comentadores a darem-lhes o sentido que entenderem. Puro exercicio de interpretação politica.

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DIÁRIO DE UM DOUTOR

«Diário vindo do futuro, de um aluno que hoje tem 11 anos e está a viver as reformas do nosso sistema de ensino.

29 de Junho de 2009
paçei o 5º anuh. A p*ta da stora de mat, k é a nossa dt, n m kria deixar paçar pk eu tnh nega a td menus a ginástica, pk jogo bem há bola, e o crl… Mas a gaija f*deu-se puke a ministra da idukaxão mandou dizer ao ppl k penxam q mandam aí nas xkolas masé pabaixarem os kornos k tds os socios com menos de 12 anus teiem de paçar… Axu bem.

29 de Junho de 2010
Passei o 6º anuh. Ainda bem q ainda n fiz 13 anus, q ódpx podia n passar, qesta cena de passar com buéda negas é só até aos 12… F*da-se, fiquei buéda f*dido na m*rda deste ano, e ó c*ralho, o pan*leiro do stor d educassão física deu-me a m*rda do 2… Assim tive nega a tudo… Ainda bem q a ministra da iduqaxão é porreira, ela é q é uma sócia sbem: a xqola n serve pa nada, é uma seca. Tive q aprender que os K’s se escrevem Q, qomo em “xqola” e não “xkola”, e que “passar” não é qom Ç… A xqola é porreira só pa qurtir qas damas qd gente se balda…

29 de Junho de 2011
Passei o 7º ano. Exte anuh ia chumbando pq tive nega a qase td menos a área de projetuh, mas aqela cena tb é facil, n se fax nd… Exte anuh a dt disse-me q eu passava pq tinha aprendido qas fraxex qomexam qom letra maiúscula e pq m abituei a exqrever qom Q em vez de K, tipuh agora ja xei xqrever “eu qomo qogumelos qom quentruhs” em vez de “eu komo kogumelos kom kuentruhs”. É fixolas, pode xer qum dia venha a ser um gamela famôzo…

29 de Junho de 2013
Passei o 9º ano. Foi buéda fácil, pqu a prof paxou-me logo. Fui ao quadro xqurever uma Sena em qu dezia tipuh “aquela janela”, e eu exqurevi “aqela janela”, pqu dixeram-me qu n se xkqureve “akela”, é quom Q e não quom K. Mas a profs desatinou quomiguh e dixe qu eu tnh qu pôr o U à frente do Q… Pur ixu exte anuh aprendi qu o Q leva U à frente. No próximuh anuh é o 10º, vou pá sequndária…

29 de Junho de 2014

Aquabei o 10º ano. Não foi muituh difícil só tive que aprendermos a não exqureverem quom aberviaturas purque nem todas as palavras Xe puderam aberviar mas ixtu foi uma bequa para o quompliquado purque quom esta Sena do QU em vex de K e das aberviaturas exqueceram-me de quomo é que se faxião os verbuhs nos tempuhs e nas pexoas, ou lá o que é… Mas a prof disse tass bem que no prócimo anuh a gente vê ixu.

29 de Junho de 2015
Passou o 11º ano. Foi mais fácil que o 10º. Aprendi que as frases devem ser mais qurtax. E aprendi também que “ano” não esqureve “anuh”. Axo que no prócimo ano vai ser mais difícil. Purque a xeguir é a faquldade.

29 de Junho de 2016
Acabou o 12º. Fiquei buéda confuso porque tive de aprender a diferenxa entre usar o QU e o C, tipo “esCrever” e não “esQUrever”. Quando eu usava o K era buéda mais fácil… A prof de português é buéda religiosa e anda a ouvir vozes de deus, porque dixe-me que eu não merexia passar, mas “xão ordens lá de xima”…

29 de Junho de 2017
Já fiz o primeiro ano da faculdade. Estou em ingenharia cevil na universidade lusófona. Tive um stor buéda mal iducado que me disse que eu era um ignorante porque às vezes escrevia com X em vez de CH, S ou C. Mas o meu pai veio cá com uma moca de rio maior e chegou-lhe a rôpa ao pelo. E depois fomos fazer queixa do gajo e a ministra despediu-o porque o gajo, não sei quê, parece que quis vir estragar aqui um muro nosso. Mas não sei essas senas. O meu pai é que me explicou uma cena qualquer de “danos murais”… O que é bom é que a ministra da iducação continua a mandar aqui nestes sócios da faculdade para eles não levantarem a garimpa contra nós.

29 de Junho de 2019
Acabei a minha licenciatura porque a ministra da iducação disse que tinhamos que passar sempre mesmo que não tivessemos notas, para não ficarmos astigmatizados. Acho que é uma cena que dá nos olhos quando se estuda muito. Agora vou fazer um mestrado e disseram-me que, quando acabar, vou ficar mestre. Eu quero ser de Kung-Fu.

29 de Junho de 2021
Já sou mestre. Afinal não sou de Kung Fu, sou de engenharia cevil. Os meus profs disseram que eu não devia estar em mestrado porque ainda não estava preparado, mas eu disse que o meu pai tinha uma moca de rio maior e que era amigo da ministra e já tinha mandado um bacano da laia deles para a rua e eles calaram-se. Agora vou fazer um doutoramento, porque a ministra da iducação diz que se não deixarem um aluno fazer o doutoramento só por causa das notas, ele fica com a auto-estima em baixo e isso perjudica a aprendizajem.

29 de Junho de 2023
Sou doutor. O meu orientador da tese ficou muito satisfeito porque eu já não dou erros ortográficos: ao longo destes dois anos, aprendi a escrever “engenharia civil” em vez de “ingenharia cevil” e também porque aprendi que a ministra é da “educação” e não da “iducação”, mas lê-se assim. Entretantos casei. A minha dama chama-se Sónia e os pais dela ficaram muito felizes por ela ir casar com um doutor em engenharia civil. Ela não sabe ler nem escrever: só fez até ao 2º ano da licenciatura e depois foi trabalhar para o Minipreço. Já tá grávida.

29 de Outubro de 2023
Nasceu o meu filho! Chamei-lhe Júnior porque ele é mais novo que eu.

29 de Agosto de 2029
O Júnior vai fazer 6 anos daqui a 2 meses. Devia entrar para a escola este ano, mas estive a pensar muito bem e não o vou pôr na escola. Ele não precisa daquilo para nada, aprende em casa. Eu ensino-lhe a ler, que sou doutor, e a mãe ensina-lhe a fazer contas, que é caixa no Minipreço. A escola não vale nada. Acho que o sistema de ensino hoje em dia é uma m*rda. No meu tempo é que era bom.»
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Quem não entende um olhar, muito menos entenderá uma longa explicação…(Provérbio Árabe)

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Com vaias e gritos de mentiroso foi Sócrates recebido, no Barreiro e Seixal. Foi o PCP, declarou sobre os apupos. O PM quiz assim justificar a revolta que a sua política está a provocar entre os mais diversos estratos sociais.
O recurso ao chavão, utilizado durante a ditadura pela Pide e pelos seguidores de Salazar, para atribuirem aos comunistas todos os malefícios da oposição, na clandestinidade, que faziam ao regime, diz bem dos métodos a que Sócrates recorre para iludir a razão de quem o invetiva.
Não sei, nem quero saber o que Sócrates foi fazer àquelas terras.
Sei que elas têm sido marginalizadas quanto a apoios financeiros para satisfazerem necessidades de estruturas básicas para o bem-estar das suas gentes. Sei, p.e., que o então ministro do ambiente Sócrates, fez promessas para resolver graves problemas ambientais, e estes ainda permanecem.
Falar de reformas e pensões é o mesmo que falar de pobreza cada vez mais acentuada. Sobre a educação, é revoltante o que tem sido dito dos professores. O desemprego grassa, a precariedade de trabalho avoluma-se, as PME’s estão sem capital e sem crédito, para se manterem.
Que esperava Sócrates? Aplausos de contentamento? Foi pena, mas os banqueiros não estão para esses incómodos, não necessitam, bastam uns telefonemas, para as reivindicações serem satisfeitas, em tempo record.

Grande alarido na CS desencadeou um fórum sobre a esquerda portuguesa, realizado na Aula Magna da U. Lisboa. Eram anunciadas grandes iniciativas e inovações para a esquerda portuguesa. Ao mesmo tempo que teciam elogios aos participantes, a Alegre e ao BE, em especial; tratavam o PCP com a “habitual falta de espirito solidário”, por se ter recusado a participar, devido à forma como aquele foi organizado. Mas a solicita CS, não se ficou por aqui, já tinha tentado criar uma “guerrilha” entre PCP e BE, no seguimento do Congresso do Campo Pequeno.
Percebe-se a “aflição” elogiosa a Alegre e ao BE. Parece tudo combinado, não é? Nada disso. Não é preciso combinar, tão claras são as pretensões desta CS e seus comentadores residentes, sempre tão afins no elogio a Sócrates.
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Eles estão “aterrorizados” perante a mais que certa subida da votação do PCP. Logo, evitar tal, é o objectivo. Daí quererem confusão.
BE e Alegre poderão inebriar-se com este súbito esplendor mediático e fazer o jogo de Sócrates e da direita. Esperemos que não e que durante a campanha que se aproxima a esquerda se respeite e que os seus partidos consigam votações para uma alternativa política.

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Vitor Constâncio, o governador do BdP, tem uma virtude, nunca fala prevendo o futuro como, o cargo que exerce ao facultar-lhe acesso a informação fundamental sobre o estado da economia do país, se pressuporia. Todas as revelações do senhor são dadas quando toda gente as conhece por afirmações de multiplas origens responsáveis. Mas ao atrasar-se na comunicação ao país, ele não mente, omite e adia a verdade, e deixa que seja o PM Sócrates a mentir, embora pouco-a-pouco e prolongando o discurso da confiança nos amanhãs, como partidariamente lhe convém. Assim vai  intoxicando a população. Semeando ilusões e esperanças para um futuro que nunca surgirá melhor e desafogado.

 É um método, embora partidariamente (PS) correcto, que é no fundo prejudicial ao país e aos portugueses, visto as medidas a adoptar não contemplarem, o combater a crise a tempo e horas, mas minimizar a imagem da governação e adiar o mais possível a adopção de medidas eficazes. Chama-se a isto governar para ganhar eleições. Governar para agradar aos grandes senhores da economia e das finanças.

Numa óptica de politica de esquerda que o país necessita, para contrariar o rumo neo-liberalista que Sócrates incutiu na governação e incentivou ao país económico e financeiro, com os resultados à vista, merecem destaque algumas intervenções dos partidos de esquerda (PCP e BE) na AR e em convénios partidários ou sessões abertas à população, a alertarem para os perigos do desenfreado ataque que o governo desferia contra os direitos dos trabalhadores, contra o desemprego e contra a perda de poder de compra dos portugueses.

Quantas vezes ouvimos dirigentes do PCP dizerem que só com o aumento dos salários reais se aumentaria o consumo e, se aumentaria a produção, numa cadeia de interesses que só com uma politica de crescimento económico adoptada com meios estatais, mas bem garantidos,  pelo governo sustentaria.?

Sócrates, manteve-se na sua, não mexer no défice, apesar das recomendações de organismos internacionais. Agora, embora tardiamente, vem Constâncio dizer que entrámos em recessão e que para a combater é necessário subir o défice e estimular a economia. Isto é alargar o consumo. Sócrates é um PM incompetente para perceber o funcionamento da economia.bivolta-n-1

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