Cuba. Uma revolução com 50 anos

50 anos passaram desde que Fidel e Che devolveram a Cuba a dignidade de país soberano. Depois de violenta luta de guerrilha contra o ditador Batista, e seu exercito. O ditador que fazia daquela ilha e de suas gentes, um paraíso de jogo e prostituição para os endinheirados gringos que a escolhiam para os seus devaneios, vícios e ócios, fugiu cobardemente para a Madeira, onde permaneceu por algum tempo com a benção de Salazar.
Foi a pedrada no charco, naquela zona conhecida pelo degradante nome de “República das Bananas”.
Cuba passou 50 anos de Revolução e desmentiu, os que diziam que não sobreviveria sem o apoio da URSS, e os que se deslocaram para a Ilha para cobrir a suposta queda
do regime cubano depois do fim dos regimes do leste europeu, e os que posteriormente afirmavam que o país seria afetado pelas maiores convulsões
se Fidel deixasse de estar à cabeça do governo. Como anteriormente, desmentiu aqueles que diziam que não resistiria ao embargo económico, decretado pelos EUA.
50 anos a resistir a duas tentativas de invasão estado-unidense, ao bloqueio, às arremetidas da imprensa imperialista e calúnias forjadas pela CIA. Para além de ter que se haver com as catástrofes naturais que assolam com frequência aquela zona do Caribe.
50 anos em que Cuba aponta o caminho da sociedade desmercantilizada, humanista, internacionalista – a sociedade socialista, de José Martí, de Fidel e do Che, que comprova que o socialismo não tem um modelo unico de sociedade (antes um modelo adaptado a cada país e suas realidades sociais e economicas), como apregoam e gostariam os seus detractores e inimigos. Afinal, os defensores do regime do capitalismo neo-liberal e especulativo (todo ele auto-destroçado pelas fraudes e agora a viver à conta dos dinheiros dos Estados), cuja meta era a globalização.
Viva Cuba
Viva o povo cubano

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