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Archive for 5 de Janeiro, 2009

2009 vai ser um ano de sacríficios para os portugueses.
Sem dimensionarem os cujos, com pura retórica eleitoralista, PR e PM, os homens da cooperação estratégica, assumem com rodeios o que levou os portugueses a esta situação.
Com efeito, quer o PM Sócrates, quer o PR Cavaco, só muito tardiamente, reconheceram que 2009, vai ser muito pior que 2008 e 2007 para quem vive de baixos salários. Nem o Orçamento do Estado 2009, quantifica o cenário de crise.
Despudoradamente, atribuem culpas ao exterior, querendo fazer passar em branco, o papel da politica interna do governo na mísera situação do país.
Uma política toda ela virada para a protecção à grande finança, com directivas da UE e USA, e que implodiu por todo o mundo, levando os governos a recorrerem aos dinheiros publicos, para estancarem os efeitos, de fraudes e gestões catastróficas das instituições financeiras privadas, perante o silêncio cumplice das entidades oficiais reguladoras e governos respectivos.
Foi o neo-liberalismo, dito globalizante, que estrebuchou. Foi a alta finança que foi socorrida. Vão ser as populações a pagar, depois de intensa campanha a prepará-las para tal. Vão subir os preços dos principais produtos de consumo. Vai subir o desemprego.
Por outro lado, vai o governo aumentar as cargas de propaganda, a dizer que seria muito pior, se não tivessem feito o que fizeram. Coisa impossível de provar, o que por si só equivale, a uma declaração mentirosa e carregada de demagogia. E vai, vão, continuar a martelar na tecla da crise internacional. Outra coisa não dimensionavel e que serve objectivamente quem governa sem rumo e não quer prestar contas da obra realizada pelo país. Tudo isto contando com a prestimosa colaboração dos mídia e de uma complexa rede de colunistas convidados e com ideias bem conhecidas e favoráveis ao neo-liberalismo em curso.

O que não explicam, para convencer, foi como para a alta finança foram tomadas medidas com urgência e para a restante economia afectada ou em risco as medidas não surgem.
Nada melhor para começar um ano, que relembrar o velho. Politicamente falando.

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