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Posts Tagged ‘défice’

Já há empresas em Portugal a pagar salários com cheques a 90 dias. Nos E.U.A. onde rebentou o escândalo, ninguém vê para onde foram os 700 mil milhões de dólares, para apoio às famílias e empresas, que Henry Paulson, o autor do plano, disse ser o destino. Mas, sabem que quem os recebeu chamou-lhes um figo…e arrecadou-os.
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Por cá, a coisa deve ir pelo mesmo caminho. O crédito está mais barato, mas a banca não empresta, nem às famílias, nam às empresas. O governo assobia para o lado e mantem o seu discurso optimista.
A situação agrava-se de dia para dia e os governantes andam que nem baratas tontas a distribuir dinheiro do Estado à banca, em moldes opacos para os destinatários finais (famílias e PMEs). A recessão já cá entrou, mesmo sem autorização do PM. O desemprego deixou de ser ameaça e na realidade aumentou. O lider do patronato (Vanzeller) prevê um 2009 de falências.

Hoje, Sócrates assegurou, em Bruxelas, que o défice das contas públicas portuguesas será de 2,2 por cento do PIB no final do corrente ano mas não se quis pronunciar sobre qual será o desequilíbrio em 2009, apesar de o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ter admitido ontem que no próximo ano o valor poderá fixar-se nos três por cento. Isto depois das instituições financeiras mundiais indicarem que a receita para a crise é o crescimento económico, o BCE ter baixado as taxas de juro e de ter sido aprovado um plano de relançamento da economia dos 27 em que se abrem condições para aumento do défice aos países membros. Mas Sócrates ou não quer ver, ou empedreniu. Tornou-se um perigo para o país, com a sua mania de que tendo a maioria pode fazer o quer, É desta massa que nascem os ditadores. Mas Sócrates nem para ditadorzeco serve, é muito incompetente, tal com a maioria dos governantes da UE. Foram as suas políticas, na onda de Bush, de incentivos ao grande capital financeiro que levaram às grandes burlas e ao desaparecimento do dinheiro do circuito comercial e ao enriquecimento escandaloso e fraudulento dos mesmos que agora são apoiados pelos governos, Estados, através de nacionalizações, injecções e avales. Contudo, é de assinalar que, como por encanto, acabaram os berros de menos Estado.

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Vitor Constâncio, o governador do BdP, tem uma virtude, nunca fala prevendo o futuro como, o cargo que exerce ao facultar-lhe acesso a informação fundamental sobre o estado da economia do país, se pressuporia. Todas as revelações do senhor são dadas quando toda gente as conhece por afirmações de multiplas origens responsáveis. Mas ao atrasar-se na comunicação ao país, ele não mente, omite e adia a verdade, e deixa que seja o PM Sócrates a mentir, embora pouco-a-pouco e prolongando o discurso da confiança nos amanhãs, como partidariamente lhe convém. Assim vai  intoxicando a população. Semeando ilusões e esperanças para um futuro que nunca surgirá melhor e desafogado.

 É um método, embora partidariamente (PS) correcto, que é no fundo prejudicial ao país e aos portugueses, visto as medidas a adoptar não contemplarem, o combater a crise a tempo e horas, mas minimizar a imagem da governação e adiar o mais possível a adopção de medidas eficazes. Chama-se a isto governar para ganhar eleições. Governar para agradar aos grandes senhores da economia e das finanças.

Numa óptica de politica de esquerda que o país necessita, para contrariar o rumo neo-liberalista que Sócrates incutiu na governação e incentivou ao país económico e financeiro, com os resultados à vista, merecem destaque algumas intervenções dos partidos de esquerda (PCP e BE) na AR e em convénios partidários ou sessões abertas à população, a alertarem para os perigos do desenfreado ataque que o governo desferia contra os direitos dos trabalhadores, contra o desemprego e contra a perda de poder de compra dos portugueses.

Quantas vezes ouvimos dirigentes do PCP dizerem que só com o aumento dos salários reais se aumentaria o consumo e, se aumentaria a produção, numa cadeia de interesses que só com uma politica de crescimento económico adoptada com meios estatais, mas bem garantidos,  pelo governo sustentaria.?

Sócrates, manteve-se na sua, não mexer no défice, apesar das recomendações de organismos internacionais. Agora, embora tardiamente, vem Constâncio dizer que entrámos em recessão e que para a combater é necessário subir o défice e estimular a economia. Isto é alargar o consumo. Sócrates é um PM incompetente para perceber o funcionamento da economia.bivolta-n-1

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