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Que país é este?

Caso Fátima Felgueira

A alegria de Fátima deve ser sincera. Ver foto.Foi condenada   apenas com, três anos e meio de prisão com pena suspensa, assinala em título e ilustra o “Público”. E adianta, Novo código penal salvou Fátima Felgueiras de condenação em pena de prisão efectiva,

Por sua vez o JN afirmava a certo passo,  “o tribunal concluiu que Vítor Borges (da Resin) combinou com Fátima e Júlio Faria entregas em numerário para o financiamento das actividades do PS de Felgueiras, para custear as despesas da campanha eleitoral de 1997 e para despesas de Fátima, designadamente com a aquisição do Audi A4″.

As facturas emitidas para justificar contabilisticamente os pagamentos e recebimentos efectuados entre as empresas envolvidas, de modo a que os pagamentos efectuados pela Câmara Municipal de Felgueiras (CMF) fossem parar à “Resin”, são falsas na medida em que não correspondem à existência de qualquer relação jurídica que justifique qualquer pagamento da “Norlabor” à “Translousada” e desta à “Resin”, conclui o acórdão.

A simulação dos concursos, dos ajustes directos e dos contratos formalizados, “mais não constituiu que uma dissimulação do real contrato celebrado entre a CMF e a “Resin”, a qual, por ajuste directo encapotado daquela forma, viu todos esses trabalhos serem-lhe adjudicados”. Contudo, não cabe ao tribunal “discorrer sobre a problemática de se saber se, neste caso, os fins justificaram os meios”. Consequentemente, o prazo de prescrição esgotou, prescrevendo o respectivo procedimento criminal.

No caso do BPN

Sabe-se pelo “SOL”

Logo em 2002 o Banco de Portugal teve conhecimento de várias anomalias contabilísticas no grupo Banco Português de Negócios (BPN).

Nessa data a auditora Deloitte levantou reservas às contas do BPN.

Fonte oficial do BdP alega, entretanto, que ele próprio já tinha detectado problemas, «transmitindo as dúvidas à administração do BPN em reunião de Dezembro de 2002 – anteriormente, portanto, à elaboração do relatório da Deloitte».

A instituição sublinha ainda que as situações «foram devidamente averiguadas e resolvidas». E esta semana o governador do BdP veio dizer que as contas estavam auditadas e certificadas, «nada fazendo pressupor a existência de actividades não registadas», «vastas operações clandestinas» que vieram a lume depois da saída de José Oliveira e Costa, no início deste ano.

Mas fonte da Deloitte contrapõe, dizendo que «só não viu quem não quis; o relatório [com as denúncias de irregularidades] continua, aliás, no site do banco».

Mas nas não resistimos a fazer mais esta citação:

“O problema é que o modelo de supervisão bancária acredita que os banqueiros dizem sempre a verdade e só a verdade. Mas na prática corrente há banqueiros que perguntam como Pilatos: ‘O que é a verdade?'”

Armando Esteves Pereira, “Correio da Manhã”.

Caso deputado da Madeira

Quanto à cena no Parlamento da Madeira, cito João Marcelino do DN, ”isto só podia acontecer na Madeira de Jardim. Não era possível nem nos Açores nem no Parlamento da República. E acontece na Madeira porque está ali instalada uma cultura de esmagamento das minorias, uma prática política que está ao nível das rábulas do “Manuel da Bexiga”.

Mas adianto, só acontece na Madeira porque ninguém com poder executivo nacional tem ou teve coragem para se opor aos ditames de Jardim.

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